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Enquanto as causas da Doença de Crohn não são bem conhecidas, um estudo recente mostrou a importância da resposta imune aos micróbios que habitam os intestinos. Descobriu-se que bactérias específicas variam em número antes e depois da doença de Crohn.

Esse estudo foi publicado no dia 12 de março no Cell Press journal Cell Host & Microbe, e sugere qual metabólitos microbiano pode ser atacado para tratar essa doença crônica e incurável.

Vinte e oito centros gastroenterológicos através da América do Norte têm trabalhado em conjunto para tentar descobrir como que bactérias do intestino contribuem para o processo inflamatório da doença de Crohn.

Pesquisadores biopsaram 447 indivíduos portadores da doença de Crohn e 221 infivíduos que não têm a doença. As biópsias foram feitas em várias diferentes regiões do sistema digestivo e então diferenças entre os dois grupos foram acessadas. Eles também verificaram os métodos utilizados em outros indivíduos, o que resultou em 1742 biópsias de crianças e adultos recém diagnosticado ou com o diagnosticado fechado em doença de Crohn.

Eles acharam que as bactérias presentes nos pacientes com doença de Crohn estavam em desequilíbrio, com menos bactérias boas e o número de bactérias más aumentando. Quanto mais má bactérias maior era a tendência de doença ativa. "Esses achados pode nos ajudar a melhorar as formas de diagnóstico da doença," disse um dos autores Dr. Ramnik Xavier do Hospital Geral de Massachusetts e do Broad Institute of MIT and Havard. "Mais importante ainda, nosso estudo identificou organismos específicos que apresentam em maior ou menor número na doença de Crohn, o que poderá nos ajudar a desenvolver um tratamento específico a ser seguido."

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Quando os pesquisadores analisaram o uso de alguns antibióticos utilizados no tratamento da doença de Crohn eles descobriram que esses medicamentos poderiam estar causando mais dano do que ajudando, principalmente em crianças, pois as bactérias boas estariam sendo exterminadas propiciando assim um aumento das bactérias ruins.

Eles também verificaram diferente modos de medir a quantidade de bactérias nos intestinos e concluíram que biópsias retiradas do tecido retal são bons indicadores independente se havia inflamação ou não em outras partes do sistema digestório. "Esse achado é encorajador porque nos dá a oportunidade de usar um método menos invasivo para se fazer o diagnóstico," explica o autor Dr. Dirk Gevers do Broad Institute.



Esse material foi disponibilizado pela Cell Press.

1 comentários:

  1. Tomara que sejamos beneficiados o quanto antes... Cada dia tem sido uma luta... Ainda bem que há Esperança.

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